Melhor do que um, só mesmo dois!

E foi a partir desta máxima que a Movieplay editou recentemente o CD "José Cid - Antologia Vol. II (1977-1985)". Considero este como um dos acontecimentos mais importantes de 2006, ao ponto de já ter proposto à RTP que passe no fim do Telejornal um breve resumo sobre o mesmo, tal como tem feito com os outros episódios marcantes do ano.

Graças ao Natal, vi o meu pedido realizado, afinal deixar cartas na urna do Colombo sempre resulta... Sinceramente, ainda nem tive oportunidade de ouvir o CD, mas só pelo texto que o acompanha a coisa promete. Transcrevo aqui algumas passagens: «Impunha-se dar continuidade a ANTOLOGIA "Nasci p'rá música"...», «Teria de haver um segundo volume para as restantes canções avulsas da sua época douradíssima, quando (...) esta estrela maior da música portuguesa nos ofereceu quase uma centena de inspiradíssimas canções...», «Aqui estão baladas, temas do pop-rock, fados, cantigas que todos cantamos desde que José Cid as apresentou e que duram desde então.», «Numa magnífica propriedade de família, com casa senhorial e os seus amados cavalos, que o hipismo é o outro amor, tem o seu estúdio de gravação.», «A sua forte personalidade é, notoriamente, de um senhor rural nascido em berço de ouro, esmeradamente educado e culto, viajado, mas orgulho das raízes que jamais negou.», «Em 1960, ainda estudante, José Cid (...) vem, depois, para Lisboa formar-se em Educação Física no INEF, e, apesar da música, completa o curso.», «Apontado como o nosso artista mais versátil, José Cid foi, desde o primeiro momento, polémico mas aplaudido pelo público como pela crítica.», «É o artista que mais vezes concorreu ao Festival da RTP para a Eurovisão, e o que mais 2ºs lugares obteve ...»

Mais palavras para quê? Está tudo dito! Este homem é único, senão vejamos: nasceu rico mas considera-se rural (onde será que já ouvi isto?), tem uma personalidade vincada mas derrete-se por cavalos, é culto mas é formado em Educação Física, é controverso mas recebe palmas. Enfim, um ser verdadeiramente inigualável...

Um grande bem-haja ao Rei "El Cid" e aos seus fãs, nomeadamente aqueles que, como eu, estiveram nos concertos do Tamariz e do Casino do Estoril — foram momentos inolvidáveis, diria mesmo inesquecíveis!

Às horas tantas...

...fui iluminado com o brilhante pensamento "a masturbação para um homem assemelha-se a fazer uma pintura com várias demãos." Mau, francamente mau, mas não se pode pedir melhor a quem está a trabalhar a esta hora. Parece que consigo ouvir os Deftones a tocar o "Back To School"...

E o vencedor é:

EU, TU, ELE, NÓS, VÓS, ELES, isto é, todos os que contribuem para a criação "internética" a troco de nada, apenas pelo prazer altruísta de partilhar e comunicar com perfeitos desconhecidos — ou por acharem que assim melhorarão as suas hipóteses de engate, mas esses são uma minoria, com certeza — que tanto podem estar na casa ao lado, como a milhares de quilómetros de distância. Quem cometeu tamanha demência? A revista norte-americana Time, ao seleccionar o autor anónimo do ciberespaço a pessoa do ano.

A concorrência era forte, na lista constavam nomes como Mahmoud Ahmadinejad, Kim Jong-il, George W. Bush, Alberto João Jardim, entre outros. Depreende-se que a escolha tenha sido difícil, até porque a comunidade de webcreators 2.0 não tem por hábito a pretensão de destruir países e povos — só mesmo quando joga ao Civilization IV.

O Babosices orgulha-se de receber uma quota-parte deste prémio, e é com grande determinação que se baterá pelo próximo ano, nem que para isso tenha que usar polónio-210 para dar cabo do bolor do pão lá de casa.

Ao mais alto nível!

Vamos lá ajudar o homem a cantar, que está sozinho: "ai o que álcool faz, o que álcool faz, o que álcool faz, a este pobre rapaz..."

E o vídeo termina com uma mensagem mesmo indicada para esta época do ano.

Eu, Baboseiro

Se fosse uma menina de alterne, também me apaixonava por estes lindos olhos...

Prendas de Natal

Este site fará as delícias de muitas meninas e meninos este ano...

Mas porquê que os cientistas nunca fazem estas perguntas?

Segundo as últimas notícias, parece que a NASA detectou indícios de água líquida em Marte. Sempre que uma notícia deste género surge, a comunidade científica rejubila e rebola. Será que algum destes crânios já pensou que pode simplesmente tratar-se dos resquícios de uma "urinadela", feita por um marciano à rasquinha, contra um poste de iluminação?

Li hoje que Sócrates quer integrar deficientes no mercado laboral. Não podia estar mais de acordo! Sugiro que comece por este senhor:

Dia complicado...

Após um fim-de-semana prolongado, é difícil enfrentar uma 2.ª-feira de trabalho — tarefa já de si habitualmente penosa — com um sorriso nos lábios. Só mesmo a lembrança do minuto 32 das 20 horas da última 6.ª-feira para dar o mote de arranque...

Será que sou o único?

Voltei a ligar o computador unicamente para partilhar convosco esta minha inquietação. A partir da lógica que se existem duas (ou mais) coisas que nos dão prazer, juntando-as, obteremos a soma dos respectivos efeitos, podendo mesmo ocorrer um fenómeno sinérgico. A hipótese de uma diminuição de satisfação parece remota, certo?

Pois bem, é imbuído deste espírito que arrisco e verifico que me dá imenso prazer comer (atenção, não me refiro a um repasto, apenas a algumas bolachas ou fruta, coisas simples, portanto) ao mesmo tempo que executo a fina arte de defecar. Blah, defecar, que palavra tão feia! Como é possível não se ter criado ainda um termo melhor para um ofício que proporciona tamanha sensação de alívio?

À procura de uma solução, pego no meu dicionário de sinónimos e encontro as seguintes alternativas: acrisolar, apurar, clarificar, depurar, desenfezar, evacuar, lascar, limpar, mundificar, obrar, purificar, sujar, abaixar-se. Aqui também não me safo, concluo. Por si só, nenhuma destas opções é representativa da realidade. De facto, é preciso obrar — por vezes com grande dificuldade e por um longo período de tempo — para evacuarmos a sujidade, de forma a ficarmos puros e limpos, sendo este ritual normalmente precedido do movimento de abaixamo-nos sobre uma qualquer retrete.

Recorrer à gíria comum é outra escolha, mas é muito pouco provável que o resultado final seja melhor...

Se me é permitido, proponho que se passe a designar o acto em causa por "aquele momento extremamente aliviante, terminado por um ahhhhhh de enorme satisfação". Assim, a minha dúvida inicial deixará de carecer de aprovação da Direcção Geral da Saúde, nem terei dificuldades em explicar o porquê de migalhas dentro das minhas boxers...

Como reagir perante certas afirmações?

Numa conversa acesa hoje no trabalho, onde um grupo de pessoas — eu incluído — debatia questões laborais, às tantas vira-se uma senhora e diz, numa clara manifestação de força, de dedo em riste: «é que eu já sou rata velha!". Nos 30 segundos seguintes não se ouviu um pio...

Diga lá outra vez.

Esta ouvi eu na rádio. Escutava atentamente as notícias da TSF quando fui deslumbrado por uma afirmação do antigo Presidente da República Jorge Sampaio, proferida durante a cerimónia de entrega de bolsas dos Leões de Portugal, evento que este ano teve a peculiaridade das mesmas terem sido todas devolvidas por imposição da Direcção do Sporting, dado o eco que se faz sentir presentemente nos cofres leoninos. É o famoso "toma lá, dá cá"...

Quando questionado sobre o caso Apito Dourado, o nosso ex-PR disse o seguinte: «Acredito na Justiça, toda a vida acreditei. (...) Estamos a viver um momento em geral que não é fácil, é até difícil, mas temos de ter confiança...».

A própria Lili Caneças não conseguia fazer melhor!

P.S. - A parte do texto em itálico é pura invenção do autor, todavia podia muito bem ter acontecido...

Isto sim é que é uma boa ideia!

Já que Sócrates é fã das políticas praticadas pelos países nórdicos europeus, então que aplique as directrizes do Conselho de Segurança Rodoviária Dinamarquesa nas nossas estradas...

O reverso da medalha...

O genial Michael Richards, que fazia de Kramer na série Seinfeld, teve um desagradável episódio durante o seu número de stand up comedy, por ter contado piadas racistas e ter gritado com um espectador.

A notícia completa em http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=10735.

Oh não, eles voltaram!

Os Delfins estão de volta com novo álbum de originais. Podem acompanhar os diários deste horror aqui.

Vai um bocadinho de passadeira?

Sigam o bom exemplo destes meninos e façam exercício físico, mas ao estilo deles, que é bem mais interessante. São os OK GO com o seu single "Here It Goes Again".

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