Pronto, já desvendei um pouco mais o véu sobre a minha pessoa. E que bela é esta expressão, "minha pessoa"! Faz-me lembrar os jogadores de futebol que tentam imitar Júlio César da pior maneira, chegando mesmo ao ponto de criarem múltiplas personalidades - também não se pode pedir muito daquelas cabeças, só servem para cabecear bolas ou para pavonear os piores penteados alguma vez vistos (olhe-se para o Miguel Veloso na final da Taça) -, como foi o caso do Pepe que, este Domingo, após o jogo contra o Leixões, disse que estava disposto a sair do Porto e ir para outro clube se isso fosse, nas palavras do próprio, «bom para mim e para o Pepe»...
Mas voltando ao assunto em questão, de facto há profissões bem agradáveis, que não envolvem lidar com os "restos" dos outros, onde tudo se baseia num carregar de botão, e zás, o dito cujo desaparece da nossa vida, e voltamos a sentirmo-nos limpos e imaculados (e mais leves também...), tirando aquelas infelizes situações em que nos encontramos num qualquer recinto público e dizemos, já após o acto estar consumado: «porra, mas ninguém pôs um rolo novo?!».
Levando de peito cheio a máxima "it’s a dirty job, but somebody’s got to do it", lá vamos fazendo o nosso trabalho, com orgulho e honra, que nem autênticos super-heróis com a missão de "limpar" a cidade dos terríveis vilãos que a ameaçam. Só é pena não possuirmos o super poder de desactivar a nossa própria capacidade olfactiva...