terça-feira, 30 de outubro de 2007

Mas se quiserem mesmo ver-me a soluçar compulsivamente...

...basta porem-me a ver estes desenhos animados...

Les Mystérieuses Cités d'Or (1982)
www.citesdor.com
www.lescitesdor.com

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Lágrima no canto do olho...

Lá em cima
Há planícies sem fim
Há estrelas
Que parecem correr
Há o Sol
E há dia a nascer
Nós aqui sem parar
Numa Terra a girar

Lá em cima
Há um céu de cetim
Há cometas
Há planetas sem fim
Galileu
Teve um sonho assim
Há uma nave no espaço
A subir passo a passo

Lá em cima
Pode ser o futuro
Alegria
Vamos saltar o muro
E a rir
Unidos num abraço
Vamos contar uma história
Era uma vez
O Espaço...
lalalalalala

Lá em cima
Já não há sentinelas
Sinfonia
Toda feita de estrelas
Uma casa
Sem portas nem janelas
É estenderes o braço
E tu estás no Espaço

Que recordações... Como eram belas as manhãs de Sábado... E reconhecem a voz? Nem mais, Sr. Paulo de Carvalho em grande estilo! "Lá em cima"...

If you don't like my fire, then don't come around...

É o que diz o evangelho...

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Porque há assuntos que não são babosice nenhuma

Hoje assinala-se o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, uma das metas traçadas pela ONU nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, através da iniciativa mundial "Levanta-te contra a pobreza".

Nestas alturas é importante recordar dados que tendemos a ignorar:

- A cada dia que passa 50 mil pessoas morrem de pobreza extrema;

- Uma em cada seis pessoas no mundo vive em condições de pobreza extrema e não tem acesso a medicamentos nem à educação básica;

- 12% da população global - ou seja, o grupo dos 22 países mais ricos do mundo, em que se inclui Portugal - consome 80% dos recursos naturais disponíveis;

- Em Portugal, um em cada cinco vive em situação de pobreza.

Em Portugal, a campanha "Pobreza Zero" foi lançada pela OIKOS em 2005, o ano da Cimeira da ONU do Milénio + 5, da reunião do G8 na Escócia onde foram perdoadas dívidas de vários países pobres e da Cimeira da OMC, onde se discutiram também importantes questões do comércio internacional.

O que são os Objectivos do Milénio?

Em 2000, durante a assembleia geral da ONU, 189 chefes de Estado e de Governo assinaram a Declaração do Milénio que levou à formulação de 8 objectivos de desenvolvimento específicos, a alcançar até 2015.

Estes objectivos podem ser vistos de duas formas.

a) Do objectivo 1 ao objectivo 7, definem-se as prioridades em termos de desenvolvimento básico a serem alcançadas nos próprios Países em Desenvolvimento. De facto, a realidade é que as populações de muitos daqueles países não têm acesso a um sistema de educação condigno, a água potável e aos cuidados de saúde básicos.

b) O objectivo 8 indica qual o papel que os Países Mais Ricos devem desempenharem para ajudar os Países em Desenvolvimento: mais e melhor ajuda para o desenvolvimento, perdão da dívida externa dos Países Mais Endividados e mudança das regras do comércio internacional. E este é também o papel de Portugal, como um dos Países Mais Ricos do mundo.

1) Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome
Somos quase 6 mil milhões de habitantes neste planeta. 1,2 mil milhões de nós sobrevive em condições de extrema pobreza, isto é, vive com menos de 0,85 Euros por dia.

2) Alcançar o ensino primário universal
Cerca de 115 milhões de crianças no mundo não vão à escola. 876 milhões de pessoas no mundo são iletradas, dois terços das quais são mulheres.

3) Promover a igualdade entre os géneros
Dois terços dos analfabetos no mundo são mulheres e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Em muitos países as mulheres não têm direito à herança do marido, ficando desamparadas quando ele morre, não têm direito de voto nem de se associar nem de escolher o marido.

4) Reduzir em 2/3 a mortalidade de crianças
Para além dos 6,3 milhões de crianças que morrem de fome anualmente mais 13 milhões morrem antes de atingirem os cinco anos por causas evitáveis, tais como diarreia.

5) Reduzir em 3/4 a taxa de mortalidade materna
Mais de 500.000 mulheres morrem, por ano, durante a gravidez ou o parto: 99% destas mortes ocorrem em países em desenvolvimento.

6) Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças
1 milhão de pessoas morre por ano de malária e mais 2 milhões de pessoas morrem de tuberculose. Estima-se que entre 34 a 46 milhões de pessoas vivem com SIDA/HIV e entre 2,5 e 3,5 milhões de pessoas morreram de SIDA em 2003.

7) Garantir a sustentabilidade ambiental
2 mil milhões de pessoas no mundo não têm acesso a fontes de energia regulares. 1000 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a água potável. 2,4 mil milhões de pessoas no mundo não podem contar com a melhoria do seu sistema sanitário.

8) Criar uma parceria mundial para o desenvolvimento
15% da população mundial vive nos países ricos, embora sejam responsáveis por 50% das emissões de carbono no mundo e 20% da população mundial consome 80% dos recursos do nosso planeta. Nos próximos 25 anos a população mundial vai aumentar de 6 para 8 mil milhões de habitantes, mas a maioria vai nascer nos países mais pobres. Muitos países pobres gastam mais com os juros da dívida externa do que com a resolução dos seus problemas sociais.

Levanta-te

Pobreza Zero
Objectivo 2015

Links:
Pobreza Zero
Objectivo 2015

A pedido de um amigo...

Parecem louva-a-deus!

louva-a-deus

;)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Blog Action Day

Hoje, 15 de Outubro, celebra-se o Blog Action Day, um evento cibernáutico criado a partir do lema "um assunto, um dia", onde milhares de bloguistas, em uníssono, escrevem sobre o mesmo tema, numa autêntica estratégia de "espalha a palavra", na tentativa de chegar a um público mais vasto e alertá-lo para os graves problemas que flagelam o nosso mundo presentemente. Este ano o tópico é o ambiente e pede-se que se escreva uma mensagem de sensibilização aos leitores.

Após alguns minutos de reflexão, achei que devia falar sobre as ONGAs (Organizações Não Governamentais de Ambiente) e sobre o trabalho meritório que elas desenvolvem, a troco apenas da sensação de dever cumprido e da consciência que se está a travar uma batalha que tem que ser travada.

Como exemplo de uma ONGA que conheço bem, falarei do GAIA – Grupo de Acção e Intervenção Ambiental, uma associação onde já colaborei durante os meus tempos de faculdade. O GAIA, tal como o seu site indica, é “uma associação que foca as temáticas ambientais integrando questões sociais e políticas. Com uma forte componente activista, utiliza frequentemente acções criativas de cariz directo e não violento como forma de sensibilizar e criar consciência sobre raízes sociais dos problemas ambientais.”

São várias as frentes onde o GAIA trabalha, mas ultimamente especializou-se em áreas mais concretas, desenvolvendo projectos de grande relevo para os dias de hoje, tais como:

Dívida Ecológica
Refere-se à dívida acumulada pelos países do Norte correspondente à expropriação de recursos, comércio (financeiramente e ecologicamente) desigual, destruição e ocupação de espaço ambiental. Nesta campanha pretende-se divulgar este conceito, integrando as questões do desenvolvimento sustentável e do ambiente, com vista ao cancelamento da dívida externa ilegítima dos países do Sul. As áreas de trabalho incluem a bioprospecção e biopirataria, a dívida do carbono, o transporte e exportação de resíduos, a extracção de minerais e combustíveis fósseis e os passivos ambientais.

Desertificação
A desertificação está associada quer a um conjunto de más práticas ambientais e quer ao abandono das terras por
partes das populações mais pobres. O GAIA trabalha no combate à desertificação através da construção de alternativas, tais como o Centro de Convergência no Alentejo, que pretende ser um espaço de desenvolvimento multifacetado envolvendo diversas áreas de trabalho e investigação como a permacultura, desenvolvimento rural, energias renováveis e a cultura.

Eco-Consumidor
A sociedade de consumo é um dos principais motores da exploração ambiental e social. Esta campanha pretende demonstrar e informar sobre as proporções que o consum(ism)o adquire hoje em dia, particularmente no que diz respeito ao impacto no ambiente e a questões éticas e promover alternativas para um consumo mais ecológico, responsável, ético e consciente.

Justiça Climática
As alterações climáticas são um assunto em voga, mas ainda é preciso realizar muito trabalho para inverter a caminhada fatal que o homem impôs ao planeta. Sensibilizar as pessoas e informá-las como ter um papel positivo nesta luta são os objectivos do projecto.

Paz e Não Violência
Esta campanha pretende promover uma cultura de Paz e Não-Violência, questionando o militarismo e abordando a questão da energia e armamento nuclear sob uma postura crítica e abolicionista. Neste âmbito, o GAIA integra também a plataforma nacional do Não ao Nuclear.

Transgénicos
Os OGMs (organismos geneticamente modificados) invadem-nos silenciosamente os pratos, os campos de cultivo, o ar, a água, os ecossistemas, sem o debate público que o tema exige. Nesta campanha trabalha-se para trazer este assunto à ribalta e travar a propagação destes organismos cujos efeitos no ambiente e na saúde pública se desconhecem.

Defesa Animal
Campanha com o intuito de desenvolver acções e campanhas que visem abolir todas as formas de sofrimento e exploração exercida sobre os animais, particularmente os animais não humanos, e que permitam criar paradigmas de pensamento sócio-culturais biocêntricos em oposição ao especicismo e antropocentrismo que constitui a base moral das inúmeras situações de tortura e exploração animal que ocorrem nas sociedades humanas.

É bom saber que alguém olha por nós, não é?...


quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Isto sim é um Estado de Providência!

Acho que me vou mudar para a Suécia...

Na Suécia, dependência de heavy metal é uma doença

Homem consegue pensão de €400 por ser dependente de estilo musical.

Segundo uma notícia avançada pelo jornal espanhol El Mundo, o estado sueco catalogou a dependência de heavy metal de um indivíduo de 42 anos como invalidez e atribuiu-lhe uma pensão mensal de €400. Roger Tullgren foi considerado por um juíz de Hasslehölm como incapaz de desempenhar o seu trabalho sem intensivas sessões de metal, o que o impede de realizar as tarefas que lhe são encomendadas.

Em 2006, o cidadão sueco assistiu a mais de 300 concertos heavy e foi despedido pelo patrão por faltar demasiado ao emprego. Há 10 anos que Tullgren tentava arranjar um estatudo de invalidez psicológica e agora finalmente três psicólogos ajudaram a confirmar a doença. A solução encontrada pelo juíz foi atribuir uma pensão para compensar o tempo que Tullgren não poderá trabalhar (um part-time é obrigatório).

Segundo um documento que lhe foi entregue, «Roger sente o impulso de mostrar o seu estilo heavy metal. Isto dificulta a sua situação no mercado laboral. Por isso, precisa de ajuda financeira adicional». Assim, diz Tullgre, «quando for a uma entrevista de trabalho posso ir vestido normalmente e apresentar este documento ao entrevistador».

Blitz, 08/10/2007

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

"No more dead bodies for Daddy tonight."

I've seen me a lot of weird shit in my day, but I ain't never seen a one-legged stripper. I seen me a stripper with one breast. And I seen me a stripper with twelve toes. I've even seen me a stripper with no brains at all, but I ain't never seen a one-legged stripper. And I've been to Morocco.

Adorei! E quero vê-lo novamente, por isso convidem-me que eu vou!

Best in Texas.

domingo, 7 de outubro de 2007

Isto sim é serviço público!

Já muitas vezes me questionara sobre a origem da expressão "à la gardére", mas até hoje nunca obtivera uma resposta. Mais, a minha incultura sobre o tema era tal que pensava que se escrevia da forma como escrevi agora, mas na verdade escreve-se “à Lagardère”. Ao menos não dizia "a la gardene", como oiço tantas vezes por aí...

Então, como é que de repente passei a ser uma pessoa elucidada? Pois bem, está tudo no site Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, espaço que visito regularmente ou não fosse eu um curioso de todo o tamanho!...

Diz o Ciberdúvidas:
A expressão "à Lagardère" é utilizada quando alguém faz algo com atrevimento, ousadia ou coragem, mas sem medir bem as consequências para si próprio. Esta expressão refere-se a Lagardère, herói da obra de Paul Féval intitulada Le Bossu (O Corcunda) e publicada em França em 1858.

Eu sinto-me mais sábio agora, e vocês? ;)

sábado, 6 de outubro de 2007

Um dos sons do momento!


Às intermináveis noites tórridas de loucura...