quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

UUUURRRRRRRRRRAAAAAAA!!!!!!

18 de Maio
Pavilhão Atlântico
Palco 360º

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Música recém-descoberta

Ouvi agora mesmo num anúncio do canal Hollywood e entrou no ouvido.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Logo, às 21h no Pavilhão Atlântico

Aqueçam as colunas que os decibéis vão subir!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Trips, Tó Trips

Noite de 2.ª-feira véspera de feriado, o que fazer? Está frio lá fora, a chuva espreita e a cidade está silenciosa; volto a questionar: o que fazer? Diz-me o lembrete das 20h que às 22h há um concerto no Espaço Nimas do Tó Trips. Tó Trips? Espaço Nimas? O Tó conheço-o por ser o guitarrista dos Dead Combo, o Espaço Nimas é o antigo cinema que fechou e que agora só abre para pequenos eventos - como este concerto, lá está. Ou seja, às 22h tenho a oportunidade de assistir a um concerto sobre o qual quase nada sei num espaço que quase nunca visitei. Uma combinação deveras aliciante e intrigante. Investigo um pouco na net e descubro que se trata de um concerto para promover o álbum a solo do Tó, o "Guitarra 66". Pergunto à parceira do costume: bora? "Bora!" E lá seguimos os dois à aventura. Chegamos ao local e pouca gente à porta - compreensível, sejamos honestos. Entramos na sala e logo constatamos que vão ficar mais lugares vagos que ocupados - nada que não se esperasse, sejamos sinceros. Sentados vemos à nossa frente, em cima do patamar da tela do cinema que serve de pano de fundo, um banco acompanhado por um amplificador à esquerda e por uma guitarra à direita. Apagam-se as luzes e ficamos alguns minutos a partilhar o silêncio da sala com os nossos desconhecidos vizinhos. Começam-se a ouvir tosses abafadas e risos contidos - então, o homem entra ou não entra? Nisto surge o esguio Tó, Trips de apelido. Senta-se, agarra a guitarra, diz boa noite, e começa imediatamente a tocar o repertório definido para a noite. Faz poucas interrupções e quando as faz informa o público do nome das músicas que ouviram ou que vão ouvir a seguir; ou então aproveita para ele próprio lembrar-se delas - uma dúvida que fica por esclarecer. Sempre grato, baixa e levanta a cabeça rapidamente ao fim de cada música em forma de agradecimento. Nota a nota, o concerto segue a sua rota até ao destino final, com alguns percalços pelo caminho devido ao amadorismo simpático da produção, o que leva o Tó a despedir-se de nós com um lacónico "parece que estamos num concerto em África" sorrindo de satisfação. Levantamo-nos, saímos da sala, cruzamo-nos à porta do cinema com o nevoeiro do tabaco dos nossos já ex-vizinhos, entramos no carro e pergunto-lhe: gostaste? "Gostei." E regressamos os dois a casa com o cofre das recordações mais rico e pesado.

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