sexta-feira, 29 de junho de 2007

Um concerto "old school"!

Excelente, meus amigos, o concerto foi excelente!

O setlist foi para fãs da velha guarda, embora a partir do primeiro encore eles tenham puxado mais pelas músicas ditas "comerciais".

Só para terem uma ideia, a música "...And Justice For All" não era tocada ao vivo desde 1989, há 18 anos... Assim que ouvi os primeiros acordes, nem queria acreditar, passei-me completamente!

Em jeito de resumo, aponto estes como os grandes momentos da noite:

- A improvável sequência de abertura com "Creeping Death", "For Whom The Bell Tolls", "Ride The Lightning" e "Disposable Heroes"; rebuçadinhos do passado...

- "The Four Horsemen", do "Kill 'Em All"; brutal!

- O solo do Trujillo no "Orion"; aquele tipo sabe mesmo dar-lhe nas cordas!

- As músicas "The Unforgiven", "The Memory Remains", "Master of Puppets", "Battery" e "Am I Evil?". Esta última também já não era tocada ao vivo há algum tempo;

- A magnitude do palco, que parecia infindável com a sua estrutura de dois pisos, e um comprimento digno de qualquer pista olímpica de tartan.

Os pontos menos bons (sim, porque maus não existiram!) foram não terem tocado nenhuma música do “Saint Anger” (digam o que disserem, gosto deste álbum), o público não ter estado ao seu melhor nível - talvez pelo setlist não ter sido tão user friendly como certas pessoas gostariam - e a ausência do "Blackened", mas pronto, este aceita-se por ter sido tocado em 2004, no Rock in Rio-Lisboa.

E para dar a noite por encerrada, nada melhor que o inevitável "Seek & Destroy", um dos maiores hinos dos Metallica!

UUUUUURRRRRRRRRRRRAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!

Setlist:
Creeping Death
For Whom The Bell Tolls
Ride The Lightning
Disposable Heroes
The Unforgiven
...And Justice For All
The Memory Remains
The Four Horsemen
Orion
Fade To Black
Master of Puppets
Battery

(1.º encore)
Sad But True
Nothing Else Matters
One
Enter Sandman

(2.º encore)
Am I Evil?
Seek & Destroy


quinta-feira, 28 de junho de 2007

Uma entrevista fantástica

Minhas senhoras e meus senhores: Metallica, tal e qual como eles são, a falar do seu passado, presente e futuro, com uma honestidade incrível, deixando bem patente que o que os move é fazer música vinda do coração.

Hoje, às 22h45, no Parque do Trancão, no Festival Super Bock Super Rock!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

When West met East

Mais uma grande música do álbum “…And Justice For All”, e mais um pedaço da minha adolescência. Foram horas à frente da televisão a ver uma cópia manhosa de uma cassete VHS que um amigo meu arranjou do filme “A Year and a Half in the Life of Metallica”, de 1992.

Aqui vemo-los em Moscovo, em 1991, a tocar o “Harvester of Sorrow”, uma autêntica pérola do metal e que, ao vivo, transforma-se num portentoso épico. Recordo-me bem de ver esta parte do vídeo e de ficar completamente abismado com a potência do som, com a forma como a banda e a música interagiam com o público, o efeito que isso criava naquela multidão de gente que se perde no horizonte, era algo de colossal, quase imperial (cuidado com as interpretações indevidas…). Nasceu aí a certeza de querer ver um concerto dos Metallica e sentir “in loco” esta vibração contagiante. Infelizmente só tive oportunidade de o fazer no Rock in Rio-Lisboa, no dia 4 de Junho de 2004, na sua 4.ª visita a Portugal, e foi tudo aquilo que sempre imaginara, e mais!

A descrição que habitualmente faço àqueles que nunca foram a um concerto dos Metallica é que parece que estamos numa arena, perante quatro bravos generais, a receber motivação para uma grande batalha prestes a ser travada, tal e qual um cenário de combate da trilogia Senhor dos Anéis. É um ambiente genuinamente homérico! METAAALLLLLIIIIICCAAAA!!!

terça-feira, 26 de junho de 2007

A música que tornou-me um fã incondicional dos Metallica!

Blackened, a primeira música do álbum "...And Justice For All", de 1988, aqui num concerto em Seattle, em 1989.

Adquiri este CD em Londres, no ano de 1993, por indicação de um colega de turma que acabara de conhecer num daqueles cursos de Verão de inglês. Ele também era português, e ao verificar que eu estava constantemente a escutar uma cassete gravada do “Black Album” no meu walkman, virou-se para mim e disse: «Puto, se gostas mesmo de Metallica, então tens que comprar o And Justice For All, é o melhor CD deles, aí sim verás se és um verdadeiro fã ou não.” E eu, que era ainda um iniciado no mundo metalicaleiro, lá aceitei a dica, e assim que encontrei uma discoteca (sim, este é o termo certo para as lojas que vendem discos, não é só para referir locais de deboche e álcool…) comprei o dito álbum. Mas entretanto surgiu um problema, como ouvi-lo? O meu walkman era de cassetes, e os leitores de CD eram artigos que ainda não abundavam por aí aos pontapés, muito menos em formato discman. Resultado: passei uma semana inteira a olhar para o CD, a imaginá-lo como seria, que tipo de som traria, que segredos revelar-me-ia, criando em mim o medo de poder não vir a gostar dele, ou de não estar à sua altura, de afinal descobrir que na verdade não era um fã dos Metallica, que era apenas mais um daqueles meninos que só gostavam do “Enter Sandman”, do “Wherever I May Roam” e da balada “Nothing Else Matters” (todos grandes sons, que fique claro!). Este é o dilema de apanhar uma banda a meio e decidir conhecê-la da frente para trás…

Regressado a Lisboa, a primeira coisa que fiz quando cheguei a casa foi pôr o CD na aparelhagem do meu quarto. Estranhos sons começaram a sair das colunas. «Mas o que é isto? Um violino? Que raio de coisa é esta que eu estou p'ra aqui a ouvir?», foram perguntas que surgiram na minha mente e que criaram inquietude. «Olha, estou lixado, queres ver que não vou gostar disto?», pensei eu, quando de repente sou atingido por uma trovoada da bateria do Lars, com o James, o Kirk e o Jason a imitá-lo logo de seguida, desferindo golpes fulminantes com os seus instrumentos directamente sobre o meu cérebro. E não pararam mais, freneticamente continuaram a despejar tudo o que tinham sobre mim, música atrás de música, solo após solo, com granadas de riffs, bazucas de baixo e mísseis de bateria, que nem autênticas armas de metal maciço a trespassarem-me de uma ponta à outra.

Ainda hoje, quando oiço esta música, regresso àquele momento, eu diante da minha aparelhagem, com a caixa do CD numa mão, e o tradicional bloco de papel com as letras na outra, a ser completamente METALLICAZADO!

LONG LIVE METALLICA!!!

Blackened is the end
Winter it will send
Throwing all you see
Into obscurity

Death of mother earth
Never a rebirth
Evolution's end
Never will it mend

Never

Fire
To begin whipping dance of the dead,
Blackened is the end
To begin whipping dance of the dead
Color our world blackened

Blistering of earth
Terminate its worth
Deadly nicotine
Kill what might have been

Callous frigid chill
Nothing left to kill
Never seen before
Breathing nevermore

Never

Fire
To begin whipping dance of the dead
Blackened is the end
To begin whipping dance of the dead
Color our world blackened

Blackened

Opposition...Contradiction...Premonition...Compromise
Agitation...Violation...Mutilation...Planet dies
Darkest color
Blistered earth
True death of life

Domination...Expiration...Cancellation...Human race
Expectation...Liberation...Population...Lay to waste
See our mother
Put to death
See our mother die

Smouldering decay
Take her breath away
Millions of our years,
In minutes disappears

Darkening in vain
Decadence remains
All is said and done
Never is the sun

Never

Fire
To begin whipping dance of the dead
Blackened is the end
To begin whipping dance of the dead
Fire
Is the outcome of hypocrisy
Darkest potency
In the exit of humanity
Color our world blackened

Blackened

www.metallica.com
www.livemetallica.com
www.metontour.com
www.metclub.com
www.encycmet.com
www.allmetallica.com
www.metallicaworld.co.uk
www.metallicaportugal.com

O meu já cá canta!

Sem dúvida, o melhor festival de 2007!

www.superbock.pt/SuperMusic/SBSR/
http://www.13sbsr.blogspot.com/
www.musicanocoracao.pt/festivais/fest_superbock.html

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Se há coisa que odeio...

...é ficar com o escroto molhado depois de puxar a água!

quinta-feira, 21 de junho de 2007

E quem diz a verdade não merece castigo!

É preto no branco que estes meninos são irmãos... Que me caia um raio se estiver a mentir! Ou então o segredo está no plural do substantivo... É que verdades há muitas... são como os chapéus... Independentemente deste pormenor, o facto de estarem juntos há uma década é digno de os parabenizar, isso sim é uma verdade, inequívoca e única!

Mais um registo para a rubrica "Carteira de cromos", mas adivinham-se novas entradas, a minha máquina fotográfica tem pontaria para estes fenómenos...

domingo, 10 de junho de 2007

Weezer - My name is Jonas

My name is Jonas.
I'm carrying the wheel.
Thanks for all you've shown us.
This is how we feel.

Come sit next to me.
Pour yourself some tea.
Just like Grandma made
When we couldn't find sleep.
Things were better then.
Once but never again.
We've all left the den.
Let me tell you 'bout it.

The choo-choo train left right on time.
A ticket costs only your mind.
The driver said, "Hey, man, we go all the way."
Of course we were willing to pay.

My name is Wepeel.
Gotta box full of your toys.
They're fresh out of batteries.
But they're still makin' noise, makin' noise.
Tell me what to do.
Now the tank is dry.
Now this wheel is flat.
And you know what else?
Guess what I received,
In the mail today.
Words of deep concern
From my little brother.

The building's not goin' as he planned.
The foreman has injured his hand.
The dozer will not clear a path.
The driver swears he learned his math.

The workers are goin' home. (x4)
Yeah!

The workers are goin' home. (x3)
Yeah! Yeah! Yeah!

My name is Jonas.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Não é para rir de, mas sim com.

Esta naçon é uma senhora!

quinta-feira, 7 de junho de 2007

BIBA A IMBICTA, CARAGO!!!

Pois é, meus amigos, o Baboseiro encontra-se por terras onde a noite é muito quente, há quem diga mesmo que é um calor que não se pode...

Pondo picardias de lado, quero deixar bem claro que adoro esta cidade. Sempre fui bem recebido, as pessoas são do mais simpático que existe (tirando o execrável do Manuel Serrão, claro! - vejam o site, é de fugir...), há imensas coisas bonitas para visitar, a noite é bem mais interessante que a lisboeta, aliás, sobre este tema, tenho aqui histórias que se passaram comigo completamente alucinantes, a ultrapassar o Twilight Zone na sua era de ouro. Ou seja, é bom, e recomenda-se, estar aqui!

E porque também adoro música, aproveito a ocasião para publicitar o Festival Mestiço que começou hoje na Casa da Música. Som de qualidade e diversificado é o que este evento promete, e eu estarei lá no dia 9 para confirmar isso mesmo, com Chambao, Fernanda Abreu e os três kuduristas Nakobeta, Puto Português e Gata Agressiva a servirem de anfitriões. Depois conto-vos como foi. Eis o site: www.casadamusica.com.

Ao jeito de cá, "bou-me embora, que se faz tarde", mas antes deixo-vos com duas fotografias bem demonstrativas da beleza do Porto.


terça-feira, 5 de junho de 2007

Asneiras ao magote!

E que bem que elas sabem! São insubstituíveis, genuínas e combinam lindamente com a nossa roupa interior… aliás, é aí que reside a origem da sua maioria... Não existe nada mais catártico do que o uso destas palavras em jeito erupção vulcânica, os resultados são manifestamente semelhantes. Larry David sabe isto, e adiciono-lhe o efeito matilha, criando este fenomenal momento.

Curb Your Enthusiasm - The Grand Opening
www.hbo.com/larrydavid/