Glória, glória, aleluia!
O Sr. Quentin Tarantino esmerou-se, sim senhor! E, de certa forma, ultrapassou-se a si mesmo. E porquê que se ultrapassou? E porquê de certa forma? "Ultrapassou-se" porque foi mais longe do que é habitual, porque fez um filme de horizonte alargado, porque notoriamente quis deixar uma marca na história do cinema e homenagear esta arte que Quentin tanto ama. O "de certa forma" surge do meu saudosismo pelas doses cavalares de crueza e sátira com que ele tempera os seus filmes, marcas estas que também estão patentes neste mas de modo mais diluído, mais espaçado. Sente-se um amadurecimento do realizador, que cada pormenor foi pensado ao detalhe, e que cada detalhe foi trabalhado ao pormenor. Perdeu alguma mordacidade? Perdeu. Ganhou profundidade? Ganhou. O resultado final é um épico comovente sobre vingança (tema tão querido a Tarantino) e uma ode à película de nitrato.Dentro dos desempenhos representativos, destaco o actor Christoph Waltz, está simplemente brilhante no papel do Colonel Hans Landa, “The Jew Hunter”. CLAP, CLAP, CLAP!
E agora, o que se segue Sr. Cão Danado?
2 comentários:
Sem palavras! Mesmo que não valesse pelo resto o filme seria inesquecível pelas imagens, pelos inúmeros momentos simplesmente de cinema incrível. Que imagens, que filmagens! A não perder, sem dúvida.
Bom, e Christoph Waltz merece sim ser reconhecido, brutal!
Muito bom!
Brutal... Apesar de ter apanhado um ou outro erro de realização (duvido que tenha sido propositado), o filme está genial.
E comédia, muita comédia à mistura... Destaco o assassinato de um agente da Gestapo por "fisting" na boca (LOL), e a cena em que os 3 Basterds tentam passar por Italianos. A expressão da cara do Brad Pitt é magnifica. "Buonjworno"
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